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Parábolas dos Tempos

Diplomacia politicamente incorrecta com toque de humor e uma pitada de senso incomum!

Parábolas dos Tempos

Diplomacia politicamente incorrecta com toque de humor e uma pitada de senso incomum!

Colonizações e pagamentos

Nada melhor que ouvir em primeira voz os de lá! Bem-vindos a Angola!

JC, 11.12.24

Numa pesquisa por entre colónias e colonos, guerras entre pretos e brancos, já me tinha chamado a atenção a série portuguesa Glória. Que  contava a guerra fria e o envolvimento de movimentos de libertação, soviéticos e americanos, tudo através de uma estação de rádio.

entretanto começo a ouvir os argumentos que perguntam porque pagar relações... porque se calhar andam nos a contar as narrativas ao contrário e aos pedaços que interessam... 

Entretanto entre as notícias do mundo e os canos imensos do YouTube encontrei o canal 41. Um angolano que conta a história de Angola na primeira pessoa... e que bem explica.

vale a pena ouvir...

valeu a pena a independência?

Valeu a pena trocar portugueses por chineses?

A história de África conta-se por guerras tribais, minorias e maiorias que governam e se guerreiam entre elas... 

Bem afinal, ganha a lógica, a luta e por poder... contadas para dividir pessoas e eleger facções... 

https://youtu.be/NJL_nDcOP_8

 

 

Quem são os Curdos

Será que alguém protesta pela causa? Onde anda a malta das bandeiras?

JC, 11.12.24

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São a etnia mais descolada e sob um extremo extermínio já há demasiado tempo. Não há muito tempo uma das vertentes desta etnia, os yazidi foram devastados pela Al-Qaeda. As mulheres foram escravizadas e agora estão na linha da frente pela libertação do povo curso. Continuadores de algumas das religiões mais antigas do mundo, o Zoroastrismo e Yazidi. Há pouco tempo, não nos esquecemos do genocidio arménio. 

Quem os persegue e agora heroi, nalguns momentos serão eles os rebeldes? A Síria trouxe mais uma vez à tona este povo, esquecido por várias causas. A bandeira deles ninguém hasteia. A ver se aí vem quando os rebeldes sírios decidirem por que facção escolhem. Eles são diversos e a união ou desunião de crenças rebeldes irão decidir o futuro da Síria.  

Povo Curdo

Etnia: Curda  

Região: Oriente Médio (principalmente Turquia, Irão, Iraque, Síria)  

Línguas:Curdo (vários dialetos), Árabe, Turco, Persa  

População:Aproximadamente 30-40 milhões 

Os curdos representam um dos maiores grupos étnicos apátridas do mundo, com uma rica herança cultural e uma história tumultuada marcada pelo deslocamento e perseguição. Apesar da sua população significativa e identidade distinta, foram divididos entre vários países do Oriente Médio, levando a uma luta de longa data pela autonomia.

Os curdos têm uma história que remonta a milhares de anos, com raízes nas antigas civilizações da Mesopotâmia.

Durante o período medieval, os principados e emirados curdos gozaram de relativa autonomia sob grandes impérios como os Seljúcidas e Otomanos.

No século XX, os curdos foram divididos entre estados-nação modernos após o colapso do Império Otomano e os subsequentes tratados.

Os curdos não têm um estado-nação unificado, levando à sua divisão e marginalização em vários países.

Conflitos recorrentes e perseguições causaram deslocamentos em massa, criando grandes comunidades da diáspora.

Movimentos políticos e expressões culturais curdas têm sido frequentemente suprimidos pelos governos da Turquia, Irão, Iraque e Síria.

Muitas regiões curdas sofrem de subdesenvolvimento e falta de recursos, exacerbando a pobreza e limitando oportunidades.

As mulheres militares dizem lutam em três frentes, pela libertação e direito à terra, pela emancipação da mulher e pelo distanciamento do islão, uma religião longe das suas crenças mais antigas. 

Os curdos não vão desistir e continuarão em busca contínua por maior autonomia ou um estado independente, em esforços para preservar e promover a língua, tradições e herança cultural curdas.

O objectivo é de resoluções pacíficas para os conflitos e melhor integração e direitos nos países onde habitam.

A jornada do povo curdo é marcada pela resiliência e pela busca firme por identidade e direitos face a inúmeros desafios. A sua rica herança cultural e a luta contínua por reconhecimento continuam a moldar o seu lugar único no mundo.

Tom Holland e o Cristianismo

E se nos contassem uma outra perspectiva do que é ser cristão e a sua base de valores…

JC, 11.12.24

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E se víssemos o cristianismo como uma ideia revolucionária que levou ao desenvolvimento de sociedades e morais que assolavam o mundo. Graças aos valores cristaos muitos reis europeus lutaram para abolir a escravatura.

Dentro de sociedades cristãs a ciência evoluiu, as questões sociais melhoraram, os direitos chegaram e a liberdade da Humanidade tinha um objectivo. Estas sociedades ainda estão hoje presentes... Precisamente numa decadência de valores e verdades, talvez esquecidas por um cristianismo que evolui como uma visão religiosa punitiva e controladora… mas por entre ideias e ideais encontramos leituras que nos fazem, sem dúvida, ver o mundo numa outra perspectiva e em vez de ver o negativo, e eleger a vitimização e esquecer a história focarmo-nos no que nos pode engrandecer enquanto humanos, se acreditar, providos de alma.

Gostaria de aqui partilhar hoje um dos livros deste grande autor, Tom Holland. Perspectivas que poderiam levara um conhecimento e despertar que todos anseiam por esta altura. 

Para agora fiquemos com uma sinopse de Domínio e os ideais cristaos, sob o apóstolo Paulo, moldaram o mundo ocidental. O apóstolo Paulo desafiou Roma com o conhecimento deixado por Jesus.

Título: Dominion: How the Christian Revolution Remade the World
 
Autor: Tom Holland
 
Publicação: 2019
 
Gênero: História, Religião

Dominion é um livro escrito pelo historiador britânico Tom Holland, onde ele explora a influência abrangente do cristianismo na civilização ocidental. Holland argumenta que, embora muitos aspectos da sociedade moderna pareçam seculares, eles estão profundamente enraizados em princípios e valores cristãos.

Principais Temas e Argumentos

Origem e Expansão do Cristianismo: 

Holland descreve como o cristianismo surgiu no Império Romano e rapidamente se espalhou, alterando profundamente as bases culturais e sociais da época.

Ele examina a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo, destacando como suas ideias subversivas sobre amor, compaixão e justiça desafiaram as normas estabelecidas.

Transformação da Moral e Ética:

O autor mostra como a ética cristã influenciou a abolição da escravidão, a igualdade de gênero e o tratamento dos pobres e marginalizados.

Ele argumenta que conceitos como direitos humanos, dignidade individual e igualdade têm suas raízes no pensamento cristão.

Impacto na Política e Sociedade:

Holland discute a influência do cristianismo na formação das leis e governanças ocidentais.

A separação entre Igreja e Estado, a democracia e os direitos civis são examinados sob a ótica da moralidade cristã.

Cultura e Conhecimento:

O livro explora o papel do cristianismo no desenvolvimento da ciência, arte e filosofia.

Holland mostra como muitos dos avanços intelectuais e culturais foram impulsionados por uma busca cristã por entendimento e verdade.

Modernidade e Secularismo:

Embora o mundo moderno seja amplamente secular, Holland argumenta que os valores cristãos continuam a moldar nossa moral e ética contemporâneas.

Ele analisa como movimentos sociais modernos, como os direitos de gêneros, comunismo e o feminismo, ainda estão conectados aos princípios cristãos de igualdade e justiça.

Em "Dominion," Tom Holland oferece uma perspectiva abrangente e provocativa sobre a influência duradoura do cristianismo na formação do mundo ocidental. Ele desafia a noção de que a sociedade moderna é completamente secular, argumentando que muitas das nossas crenças e valores centrais têm origens profundas na revolução cristã que começou há dois mil anos.

Este livro é uma leitura essencial para aqueles interessados em entender a profundidade da influência cristã na nossa cultura e como ela continua a moldar nossas vidas hoje.

 

 

 

A terceira guerra mundial

Afinal estaria Fátima certa na sua dita profecia?

JC, 09.12.24

Será que os maias tinham razão e o mundo acabou em 2012… assim como o conhecíamos… 

Instabilidade na Europa, instabilidade no Médio Oriente, instabilidade na Ásia, instabilidade pelas Américas e pela Oceania!

O mundo muda à frente dos nossos olhos. Os blocos do mundo estão aí. O eixo do bem e do mal é nós no limbo dele. 

A história do mundo é contada pela luta entre o bem e o mal. O azul é o vermelho, a esquerda e a direita, deuses e diabos. 

A história do mundo continua a ser contada numa fração, várias teorias, grandes verdades e alta mentiras. Tudo para dividir o povo. 

Em 2013 a Rússia conseguiu o que tanto queria, uma base militar no médio Oriente, na antiga luta  entre a União Soviética e o capitalismo. O comunismo versus o mundo livre. 

Será que a nossa senhora de Fátima é a sua profecia se estão a cumprir? Uma terceira guerra mundial e a queda dos ensinamentos de uma igreja que se diz cristã. 

Tudo está a ser feito em ordem de uma nova ordem mundial. Quem ganhará? Para onde caminha o mundo, que se mostra em rumo e sem paz à vista. Pode vir aí uma pretensa paz… devemos perguntar e até quando essa paz vai continuar. 

A que blocos vai ter que pertencer o futuro das pessoas? Enquanto os BRICS se alinham no combate ao dólar, a Índia não confia na China… e assim vai a aliança.

O mundo livre aparenta não ir em rumo de liberdade nenhuma, cada vez mais controle, mais ideologias, mais ódio se promove entre guerras físicas e frias.

Que vai ser o maior do bairro… ainda é uma questão. A Síria ativou a guerra, Damascus promete ser destruída e a Arábia Saudita vai tomando posições de quem gosta de um bom capitalismo. Meca gera dinheiro e os negócios geram milhões. A família real dona das arábias mantém o seu poderio o com novo príncipe numa era de modernidade. 

A Rússia segue orgulhosa e na arrogância de uma liderança, que começa a criar convulsões dentro da sociedade russa. O sionismo de Putin não tem fim a vista e a guerra com o actor continua….

A América segue na ideologia espacial e o senhor apelidado de génio já parece o dono disto tudo. Através das suas imensas tecnologias, a guerra passa-lhe pelas mãos. 

O Médio Oriente segue nas suas profecias e lutas eternas entre tribos, religiosos e influências políticas nacionais e internacionais. 

A Europa virou a direita em desespero. A vida tornou-se dura e a crise económica assola de novo terras do velho continente.

A Ásia continua entre Taiwan, China e mares. A Coreia entrou também em ação e o Japão começa no seu despertar e a questionar as ideologias dos media liberais. 

A Austrália segue na mesma onda da Europa, onde os emigrantes se levantam contra os locais e a insegurança é grande. Canta-se o Corão e esfaqueiam-se padres em nome de Deus, por entre perseguições religiosas. 

Para onde vai o mundo? Estaremos nós mesmos no Matrix, entre o comprimido vermelho e azul. Qual será então a escolha?

Será o mundo, aquele das profecias que sempre se alinham, e o fim do que conhecemos está próximo ou já chegou? Que livro é este que conta o mundo, ou pelo qual o mundo se segue, e se assim for porque?

A terra é mesmo redonda… nem que seja pelo simples facto de andar em círculos eternos de lutas e propagandas. 




A nova conquista de África

Os negócios da China, que abalam África. Será um dia este continente independente de interesses?

JC, 07.12.24

África continua a ser disputada pelos Estados Unidos, China e Arábia. De acordo com um professor africano, América e Arábia são jogadores duros. A China apresenta-se de forma mais suave, mas será que é mesmo?

América e China estão a competir por África. Os líderes africanos adoram negociar com a China. Mas talvez queiram pensar duas vezes antes de continuar...

Dois anos depois de Joe Biden prometer visitar África, ele está finalmente a cumprir a sua promessa, pois os EUA procuram conter a influência crescente da China na região. A viagem marcará a primeira vez que um presidente dos Estados Unidos visitará a África Subsaariana desde 2015 e a primeira vez que um presidente dos EUA visitará o país de Angola. Mas os EUA estão um pouco atrasados, pois Joe Biden está um pouco perdido e o Partido Comunista Chinês tem gradualmente tomado conta de África através do seu chamado plano de investimento em infraestruturas, a iniciativa Belt and Road. Agora os EUA têm que correr atrás.

Mas, muitos casos de violência, racismo e exploração têm sido relatados nas fábricas chinesas na Etiópia, Nigéria e outros lugares. A parceria China-África é apresentada ao mundo como um exemplo de construção de um futuro partilhado.

A internet está a expor alguns casos. Canais nigerianos mostram o encerramento de praias, negando o acesso aos locais para construir grandes resorts. A costa jamaicana é um império de dinheiro chinês, até vídeos de pequenas crianças africanas a falar chinês. Esse é outro caso, as crianças foram obrigadas a dizer em chinês: somos os demónios negros. Dinheiro por gostos à custa de humilhação e pobreza dá audiência.

Continuando, parece que o envolvimento da China em África está repleto de corrupção.

Oh, realmente? Não, eu não posso acreditar. Corrupção é coisa de imperialista branco!

Vamos dar uma olhada.

Há vídeos divulgados de um ministro zambiano a receber dinheiro para... a grande parceria, claro, o que mais poderia ser?

Uma ferrovia no Quênia que não leva a lado nenhum e um metro em ruínas na Etiópia e o mau tratamento dos trabalhadores africanos nas mãos dos chineses.

Outra notícia diz-nos que a pesca ilegal chinesa ao largo da África Oriental está a prejudicar as comunidades locais e negocios de milhares entre homens de negócios chineses e africanos, que pagam a algum ministro… e a magia do desenvolvimento acontece.

No entanto, a China é líder de mercado em África. África será libertada? Ou continuará corrompida na sombra do passado?

Por outro lado, os empréstimos chineses estão a empurrar os países mais pobres do mundo para o colapso, como Quênia, Laos, Mongólia, Zâmbia, Laos e Paquistão. Também começaram a financiar grupos terroristas na África Ocidental e em Moçambique através do tráfico ilegal de madeira, o pau-rosa, que parece ser um dos melhores recursos de África. É preciso notar que o comércio de pau-rosa foi suspenso em 16 países africanos, num ato desesperado para evitar a sua extinção. Mas a SHEIN e a Temu precisam de continuar a competir com a Ikea. Algumas das áreas de madeira estão localizadas em áreas controladas pelo Boko Haram.

Parece familiar os EUA apoiarem terroristas para manter a instabilidade no país e a natureza destruída... não... é a China... vamos lá... conspirador!!!

A propósito, conheces esse grande grupo, Boko Haram, eles são adoráveis! Pessoas lindas.

Os chineses estão a apoiar terroristas apenas comprando madeira?

Não, claro que não...

A grande fonte de pau-rosa é Moçambique, precisamente Cabo Delgado, onde terroristas islâmicos estão escondidos, a Jnim.

Não!

E as armas encontradas produzidas pela Norinco chinesa?

Não, coincidência meus amigos. E eles não podem controlar isso... apenas negócios inocentes.

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Feminismo, o grande progresso

O feminismo ouvi, terá acabado com o feminino

JC, 07.12.24

Vamos falar do progresso deste grandioso movimento que é o femininismo.

Ora, reza a história do Dia Mundial da Mulher, que foram queimadas trabalhadoras que pediam uma igualdade nos salários. Assim começou o proletariado feminino e o seu movimento em busca de melhores oportunidades num mundo dominado por homens.

Reza a história também, que na Antiga Grécia  as mulheres eram as guardadoras da cidade, aquelas que tinham o poder de intermediar o corpo e o espírito em proteção dos homens, que iam para a guerra e as defendiam. Uma troca equilibrada da função do que é ser homem e mulher.

A certa altura na história, a cabala de mulheres de Abraão, deu lugar a um mundo machista,   sociedades onde as mulheres eram os motores de desenvolvimento e senhoras de uma carga energética única, que se une com a masculina.. virou propaganda e manobra política… 

Assim nasciam e desenvolviam nações. Pelo ventre e cuidado das mulheres. 

As mulheres de antigamente tinham a  função de dar à luz, educar e dar amor aos filhos. Guiá-los para a vida, tentando fazer deles o melhor do ser humano.

Nas tribos nativas, as mulheres continuam com a mesma função. Avançar a comunidade e deixar o físico para os homens. A defesa, a proteção, cuidar da família com o que a natureza o dotou.

O mundo evoluiu…

Ganhou-se direito ao divórcio, a votar, à educação e ao livre arbítrio do corpo.

Otimo. Fantastico.

Mas quis o progresso que a mulher continuasse a lutar por mais direitos e pela sua igualdade. Querem estar ao nível dos homens. Ao ponto de se esquecerem que são mulheres. Incrivel feito. A mulher do ano, até foi homem.E as mulheres empoderadas bateram palmas cheias de inclusão. 

Por falar em inclusao, também existe o problemas das prisões e da violência contra as mulheres por partes das outras mulheres, que nao mulheres, mas sao mais mulheres que as mulheres e até choram nas redes sociais promovendo a bela imagem da mulher, um ser que chora.

Então, eu como mulher choro todos os dias, não há dia em que não chore. se não o fizer não me sinto nada feminina.

E o mais engraçado é que demandam posições de liderança, mas nenhuma mulher luta por querer trabalhar nas obras, ou querer ser militar. Luta-se pela liberdade de tirar vidas em nome do feminismo.

E como melhorou!

As mulheres estão cada vez mais masculinas, e naturais. Quem não é o homem que deseja uma mulher com o pelinho no sovaco e a mandar bitaites para o ar, a dizer que a sociedade é patriarcal e que só por ser mulher lhe dá o privilégio de ser apenas uma grande chata.

De mulheres cheirosas e airosas, temos agora mulheres fortes e cheias de músculos, capazes de tudo o que um homem é. Incapazes de ser elogiadas. É assédio.

 É possível, pois claro, também as mulheres sabem mudar uma lâmpada, também as mulheres vao para a guerra, também as mulheres podem ser femininas.

O feminismo ouvi, terá acabado com o feminino.

As nossas mães criaram-nos sendo femininas e não feministas. Trabalhavam, eram mulheres, vizinhas e amigas. Cozinhavam, e que bem que cheirava na cozinha da minha mãe. E a broa frita da minha avó, que presenteava o meu avô com uma sopinha de cavalo cansado, depois de um dia de trabalho, no assento da sua bicicleta.

Outra coisa divertida, é o homem, que agora quer ser feminino e dominado por uma mulher e se ela tiver a ternura do chicote aí é que é bom, porque a revolução é sexual. Que macho lindo embelezado com um vestido e alguns nas suas fantasias tornam-se domáveis nas mãos das alfas dominantes, identificando como cães. Que maravilha o progresso. 

Em vez de cooperação, temos dominação, submissão e inversão de papéis. 

Que lindo é o progresso.  Que gêneros lindos que existem no mundo. Sim senhor. 

Numa sociedade patriarcal e machista cresci a ouvir o meu pai dizer que as mulheres sao bonitas ao natural. Que eu era bonita, que devia namorar. Mas também devia estudar e, um dia, se calhar, voar, ver outras paragens, aprender com o mundo.

Assim o fiz. Olha o meu pai machista crescido numa sociedade patriarcal… deu-me bons conselhos. Que macho! 

A minha mãe cuidou de mim, enxugou-me as lágrimas, deu-me amor, numa cooperação de um seio familiar. Com os valores equilibrados, os papeis definidos e em sintonia com as leis naturais. 

Cada um destes seres me deu as aprendizagens que eu precisava para me tornar pessoa, mas me encontrar como mulher. 

Mas isso está errado! Família? O que é isso? Um espectro… apenas… 

Cresci a acreditar na independência da mulher… assimo sou... Contudo, hoje em dia já só quero ter a liberdade de ser feminina. Poder estar com os filhos durante um tempo depois de nascerem…  

Mas claro, ir trabalhar quando a criança tem poucos meses tem que ser. Cansada, mais exacerbada com o trabalho e conciliando tudo, a mulher vai perdendo a sua feminilidade.

Poderíamos estar a pedir mais direitos para quando a mulher engravida,. Direitos no trabalho para quem decide ter uma família. Estas não são beneficiadas… e falamos nós de direitos das mulheres. E aquelas que se querem apenas dedicar a família? Essas são do passado e apenas podemos criticar! Credo, querer cuidar da casa e dos filhos e ainda ser esposa… uma verdadeira abominação! 

Nao… trabalhar e passar menos tempo com as crianças… assim é mais fácil da educação vir de fora, preparando as nossas crianças como eles desejam.

As crianças precisam de outras crianças, as mães do seu tempo e do seu trabalho. Mas as crianças também precisam dos pais, senão estamos nisto, em sociedades partidas, valores familiares invertidos e seres humanos que evoluem cada vez mais errados. 

Há países que assim o promovem. Trabalhos que esperam pelas mães, benefícios a todos, a decisão é livre. 

Enquanto se prejudicar a base do ser humano e se lhe tirar o amor e o conhecimento, sim talvez seremos invadidos pelos extraterrestres e viremos meio máquinas…

Já disse o Schwarzenegger, “I will be back”.

Um protesto no feminino

Fui a um protesto do dia das mulheres. Uma coisa enorme contra a sociedade patriarcal ocidental e contra estes homens machistas, que invadem os parques infantis a brincar com as crianças e a levar compras para casa e às vezes até cozinham e limpam a casa. 

As mulheres do século 21 estão tramadas com esta sociedade tão machista de homens terríveis. 

Assim, este feminismo está a afundar relações, com cada vez mais pessoas em relações tóxicas e encontros fugazes que, ao que parece, têm tido um impacto na convivência entre homens e mulheres. Dizem que os homens já nem querem sair, basta uma aplicação e a mulher empoderada, nota 10 e de pelo na venta, ali está submissa aos desejos do homem e sempre a precisar do seu dinheiro…

Boa, este feminismo parece-me deveras bem.

Usar os homens, relações cheias de abertura, e uma evolução emocional, que dizem vai levar a um surto de saúde mental. Se calhar vem lá outro vírus, ou o grande chip do progresso não há que se preocupar que a inteligência artificial cobre tudo. A inteligência  natural já não é bem-vinda, é coisa do passado.. Deixem-se disso e nao sejam parte do problema.

Empoderar mulheres assim à macho!

Voltando ao protesto, fui acompanhada de jovens mulheres paquistanesas, que se iam rindo dos cartazes dos protestos do Ocidente.

 

  • Bolas aqui as mulheres lutam por coisas meio sem sentido. No Paquistão lutamos pela vida, pelo direito de estudar e de apenas sair sozinhas de casa. Bem, mas de qualquer das maneiras os países ocidentais tem impacto, e servem para motivar as mulheres paquistanesas e talvez algo mude na nossa sociedade.

A conclusão deixa-se aqui à crença de cada um.

Mianmar, mais um conflito

O que se passa na antiga Burma? Os conflitos étnicos do mundo.

JC, 07.12.24

Mianmar com Intensificação dos Conflitos Internos

Mianmar continua a enfrentar uma situação crítica, com intensificação dos conflitos entre as forças militares e diversos grupos de resistência. A crise política e humanitária no país tem se agravado desde o golpe militar de fevereiro de 2021, que derrubou o governo civil liderado por Aung San Suu Kyi, resultando em protestos generalizados e repressão violenta.

Desde o golpe, milhares de civis foram mortos e deslocados devido aos confrontos entre as forças de segurança e grupos armados de oposição. O regime militar tem sido acusado de cometer graves violações dos direitos humanos, incluindo detenções arbitrárias, tortura e execuções extrajudiciais. As sanções internacionais e a pressão diplomática não conseguiram trazer uma resolução pacífica para o impasse.

Os conflitos étnicos, que já eram uma característica persistente em Mianmar, também se intensificaram. Grupos armados de diversas etnias têm lutado contra o governo central há décadas, e a situação pós-golpe apenas exacerbou essas tensões. A falta de acesso humanitário a várias regiões do país agravou a crise, deixando milhões de pessoas em necessidade urgente de assistência.

Mianmar está a enfrentar uma crescente crise, exacerbada por conflitos religiosos que se somam à já tensa situação política e humanitária. O golpe militar de fevereiro de 2021, que derrubou o governo civil liderado por Aung San Suu Kyi, desencadeou uma onda de violência e repressão que intensificou as tensões entre diferentes grupos religiosos no país.

Historicamente, Mianmar tem sido um caldeirão de diversidade étnica e religiosa, com budistas, muçulmanos, cristãos e hindus a viverem lado a lado. No entanto, a relação entre estas comunidades nem sempre foi pacífica. Nos últimos anos, os muçulmanos rohingya, em particular, enfrentaram uma perseguição severa, culminando em 2017 com uma campanha militar brutal que levou à fuga de mais de 700.000 rohingya para o vizinho Bangladesh.

Desde o golpe, as tensões religiosas têm aumentado, com relatos de ataques a minorias religiosas, incluindo muçulmanos e cristãos. O regime militar tem sido acusado de utilizar o sectarismo religioso como uma estratégia para dividir e enfraquecer a oposição. Grupos budistas extremistas têm apoiado o regime e intensificado a retórica anti-muçulmana, exacerbando o clima de medo e desconfiança.

A crise humanitária resultante deixou milhões de pessoas em necessidade urgente de assistência, com acesso limitado a ajuda devido à insegurança e às restrições impostas pelo governo militar. As organizações internacionais têm apelado para um aumento da ajuda humanitária e para a implementação de medidas que promovam a coexistência pacífica entre as diversas comunidades religiosas de Mianmar.

A comunidade internacional continua a apelar por um cessar-fogo imediato e por negociações inclusivas que possam levar a uma solução pacífica e restaurar a democracia em Mianmar. Observadores ressaltam a importância de uma abordagem coordenada para abordar tanto as questões políticas como as humanitárias, visando aliviar o sofrimento do povo mianmarense e estabilizar a região.

Sudão, o genocídio silencioso.

Um conflito pior do que a causa... e ouve-se o silêncio do progresso. Onde anda a malta

JC, 07.12.24

Conflito em Escalada no Sudão em Meio a Turbulências Históricas e Tensões Regionais

O Sudão está novamente a braços com um grave conflito, à medida que os confrontos entre forças militares e facções rivais se intensificam. A situação deteriorou-se nas últimas semanas, levando a uma crise humanitária com milhares de civis deslocados e muitos em necessidade urgente de ajuda. O conflito também foi exacerbado pela participação do movimento Houthi do Iémen, complicando ainda mais a situação já grave.

Historicamente, o Sudão tem enfrentado longos períodos de instabilidade e violência. O país suportou uma guerra civil brutal que durou de 1983 a 2005, resultando na morte de mais de dois milhões de pessoas e no deslocamento de milhões de outras. Este conflito levou, em última análise, à secessão do Sudão do Sul em 2011. Apesar das esperanças de um futuro pacífico, o Sudão continuou a experimentar tumultos políticos, incluindo a destituição do ditador de longa data Omar al-Bashir em 2019, após meses de protestos generalizados.

O conflito atual decorre de tensões políticas e étnicas profundamente enraizadas que têm atormentado a nação durante décadas. Os esforços para estabelecer um governo de transição estável têm falhado repetidamente, exacerbando as divisões existentes. O envolvimento do movimento Houthi, conhecido pelo seu conflito em curso no Iémen, adicionou uma nova dimensão à crise sudanesa, levantando preocupações sobre a propagação da instabilidade regional.

Observadores internacionais estão a apelar a negociações imediatas de cessar-fogo e assistência humanitária para evitar uma escalada maior e aliviar o sofrimento do povo sudanês. O papel de atores externos, como os Houthis, sublinha a necessidade de uma resposta internacional coordenada para abordar tanto as dimensões internas como regionais do conflito.

Nenhum bebé senegalês no Líbano

A retaliação do Senegal. E apenas cultural!

JC, 07.12.24

Existem acordos entre países da África e do Médio Oriente para o envio de trabalhadores, neste caso entre o Líbano e o Senegal. Esses trabalhadores são empregados domésticos, amas e empregadas de limpeza... para manter o alto padrão de vida dos ricos libaneses.
Grande comércio de trabalhadores... tudo pelo crescimento das sociedades e não... a escravidão não existe, e todo o "imperialismo" vem de um único lado! Sem corrupção em outros.

No entanto, é proibido por lei que esses ajudantes africanos, às vezes tratados apenas como objetos, dêem à luz no Líbano.
Em retaliação, o Senegal está a impor o mesmo. Nenhuma mulher libanesa pode dar à luz em terras africanas. Podemos chamar isso de justo?Se for assim, voltem para os vossos países...Podemos chamar isso de racismo?!

Uma mão cheia de aceitação, o racismo não existe a menos que sejas branco e o comércio de escravos de hoje é belo e legal.
Talvez em outros tempos, não houvesse acordos, apenas invasões! Sim! Podemos ver esses países e as suas culturas e línguas fortes... religiões. E herança tribal e contínua confrontação por terras e crenças.
Talvez seja conveniente manter as pessoas neste estado de espírito. É do interesse de todos.

Talvez a vitimização e a ignorância sejam as maiores armas dos tempos modernos. E culpar... todos os outros fazem, sem responsabilidade. 

Marley disse que só és livre quando libertares a tua mente. Mas isso ainda está por vir!

Palavra dos tempos

O culto à liberação

JC, 06.12.24

O caminho fácil para escapar de si mesmo

As pessoas estão numa era de adoração.
Os dedos são apontados para aqueles que dizem acreditar num criador supremo. O chamado Grande Espírito pelos nativos americanos.
Acreditar em Deus é tolice. Até dizem que é dono de piedade. Triste ser crente.
No entanto, o Homem foi feito para adorar. Seguir a multidão como um bom cordeiro!
Os egos atraem adoradores e humanos à procura de atenção.
Alguns estão dispostos a adorar em nome do dinheiro, dos instintos básicos e de um senso de pertença.
No entanto, afirmam que este é o caminho. Liberação.
No entanto, afirmam que é liberdade.
No entanto, chama-se adoração. E os humanos estão a adorar outros humanos… engraçado antes, ainda mais engraçado agora.
Numa era de informação e desinformação, as pessoas são alvos fáceis de controlo mental. Demasiado fácil.
Quando desafiados a serem livres, vão e adoram os instintos básicos para ser, para se tornar.
Ironia, é… esses não são para sentir pena… Deus é tolo e prende-te…
Adorar na cegueira é… talvez progressista.
Saramago disse-nos… a cegueira muda o mundo e os tempos são de idiocracia.